AVISO

ISTO É UM DIÁRIO.

23 de abril de 2012

Sem querer, tô criando o hábito de ficar ausente durante fins de semana e feriados. Acho que é culpa da monografia e do amor. Aliás, o amor nunca é culpado, pelo contrário. Meu sábado foi bom e ruim: bom porque eu quase terminei o primeiro capítulo da monografia, e depois, a noite, o Gilmax me ligou perguntando se eu queria fazer um programa de casal, com o Júnior e a Ivna. Topei na hora, e ele me chamou pra passar o fim de semana na casa dele. Era isso que eu queria, afinal. Uma hora depois, eles dois passaram aqui e me pegaram, fomos buscar a Ivna e paramos em um barzinho com música o vivo. Foi muito interessante, e tomei cerveja Devassa pela primeira vez. Gostei muito. Depois fomos jantar, e quando voltamos pra casa dele, ele desabou na cama. Tenho tanta raiva quando ele faz isso, e é só quando ele bebe whisky. Ele sabe muito bem que eu detesto quando ele bebe whisky, porque ele muda até o tom de voz, de discreto pra "olhem pra mim", fica muito engraçadinho e tal. Não gosto, porque ele meio que vira outra pessoa, e quando realmente faz efeito, ele simplesmente capota. Fiquei muito puta, briguei, fiz cara feia, ameacei ir embora de táxi, tentei puxar briga, mas acabou que eu tive ideia de ficar cutucando ele, até que a gente acabou rindo, de tanta raiva que um tava do outro. Para variar, depois da tempestade, calmaria, e o resto do fim de semana foi cheio de amor, e declarações, e as velhas indiretas bestas que ele tem mania de jogar. A imagem dos dois dias, eu não poderia deixar de registrar, e ele nem sabe que eu tirei foto dele dormindo.


Hoje, depois que ele me deixou no ônibus, e foi pra parada dele, pra pegar o ônibus pra ir trabalhar, voltei pra casa, só de passagem, e fui pra faculdade. Encontrei ele no msn, e disse um monte de coisa linda, mas completamente sincera, sobre o quanto apenas um sorriso dele é suficiente pra renovar minhas energias. Eu saí da casa dele hoje de manhã com muita dor de cólica, mas no caminho eu pensei que nenhuma cólica, nenhuma dorzinha se compara a felicidade de ter ficado do lado dele, de ver os olhos dele olhando nos meus, me enxergando de verdade, porque quando ele me olha de pertinho, eu sei que ele não só me vê na frente dele, mas é bem como acontece comigo olhando nos olhos dele, que eu tanto amo, aqueles olhos cor de mel que hora estão clarinhos, ora mais um castanho claro mais fechado, eu simplesmente mergulho naqueles olhos, e é um mergulho profundo que eu sei que eu posso me deixar levar, sem me afogar. No mar dos olhos dele eu não me perco, não me afogo, eu me acho, me encontro, e é justamente o lugar que eu preciso.

Ele me deixou assim o dia todo, molenga, com vontade de casar amanhã mesmo, de ter o início da minha vida com ele, o início do nosso pra sempre. 

No caminho pra casa, hoje de manhã, enquanto eu cochilava sentada, eu lembrei das coisas que eu quis postar no sábado, contar no diário. Na verdade, eram duas coisas que se tornaram três, três coisas sobre mim que nem ele sabe.

1º: uma vez, uma senhora meio mística me falou que eu tenho poder nas mãos, que minhas mãos podem curar, desde que eu queira, e toda vez que eu passo a mão em alguém, e isso eu lembrei no sábado enquanto eu passava a mão na perna do Ralf, ele tinha acabado de passar um remédio na perna porque tá dando dó, porque ele ta andando com dificuldade, ai eu lembrei disso, e eu lembro e de repente, me concentro na visão da minha mão acarinhando, e eu me emociono como se eu tentasse e pudesse realmente, como a senhora mística falou, fazer alguma coisa com as minhas mãos, apenas nesse toque, na energia positiva... eu até acredito nisso, sim, e não tenho vergonha de dizer, mas acho que eu tenho muito fel dentro de mim, pra passar energia positiva pela mão. Não tenho essa capacidade ainda.

2º: eu tenho uma sensação estranha de pena toda vez que eu vejo alguém comendo. Isso é uma das coisas mais estranhas que eu já ouvi de mim, mas é verdade. Eu sinto um dó quando eu vejo, seja quem for, almoçando, por exemplo, e eu não sei explicar. A imagem da pessoa catando ou cortando a comida com os talheres, a boca abrindo pra receber a comida...ai, não gosto, fico com pena, sei lá! E no R.U. eu não sinto muito isso, porque é mais fácil as pessoas estarem muito pouco concentradas na refeição, e sim nos amigos que levaram para almoçar junto. Entente o que eu digo? Nem eu.

3º: foi por causa do acidente com o filho do Leonardo, o Pedro... quando eu tava na 6ª ou 7ª série, eu gostava de ouvir Pedro e Thiago, mas faz muito tempo isso...tipo, 10 anos. Mas eu fiquei pensando o quanto a gente pode ficar triste por alguém que a gente nem conhece...né? Gozado isso...enfim. Era uma reflexão mais elaborada e tal, mas eu já esqueci, pra variar.

Hoje terminei a introdução da mono, e prometi pra mim mesma não mexer mais. Veremos se eu consigo.
Outra coisa legal é que hoje foi a primeira vez que conversei, muito rapidamente, com a Nefertitti Ishtar, no Facebook..eu sou foda, eu tenho um monte de gente adicionada no facebook, que eu nunca puxei assunto, que vergonha, meu Deus! Mas enfim, essa sou eu! rsrsrs

É cedo, mas é isso que eu tenho pra dizer.

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