AVISO

ISTO É UM DIÁRIO.

2 de maio de 2012

Segundo dia de maio, e não sou a mesma de ontem.

É, não sou a mesma que escreveu ontem o diário, tão amorosa...se eu tivesse começado a escrever há umas 4 horas ainda havia um resquício de amor...mas agora, nesse momento, nem sei. Tô escrevendo ao som de Jay Vaquer, Num Labirinto...e foi meio que conveniente eu começar a escutar essa música agora. Não sei bem como dizer, isso deve ser coisa da TPM, deve sim... mas eu tô lamentando porque hoje eu pensei que fosse um outro dia, mas o final dele ta se repetindo. Eu ontem falei que achei que não conseguiria dormir, e foi batata! Não consegui...eu fui deitar muito agitada, por dentro...sei lá, era uma vontade tão monstra de viver o dia de hoje, como se hoje fosse um dia muito novo, muito especial, um divisor de águas...e foi? De certo modo, porque todo dia é um dia novo, uma vida nova que se faz...pois então. Hoje eu entreguei metade da monografia pra o Cristian, e marcamos o dia da defesa, vai ser dia 11 de junho...falei com a maioria dos professores da minha banca pra confirmar, agora só falta a Glória. Hoje também me matriculei na atividade de monografia, quebrando assim um dos pré-requisitos, porque eu deveria defender no próximo semestre, e não nesse. Mas já estou semi-preparada. Tô com vontade de chorar, sei lá... de chorar bem muito num colo quente. Mas eu não me sinto abandonada nem sozinha, porque eu sei que não estou, eu sinto nos olhos e no sorriso de algumas pessoas o quanto elas realmente estão comigo, eu meio que preciso disso, não me sentir só, não por carência, mas porque eu preciso de calor, de humanidade já que passo tanto tempo encarando o pc, a tela do computador, escrevendo sozinha. Enfim... acho que deu pra me fazer entender. E mesmo que não, não faz mal, não faz mal...hoje fui no Benfica, comprar meu shampoo, uma pomada, uma escova de dentes...é bobagem, mas também foi a primeira vez que compro essas coisas pra mim, acredita diário? Pois é, minhas coisas raramente são compradas por mim...eu me envergonho disso.

Ah, sei lá mais...hoje eu te deixo, com um monte de sentimentos embaralhados dentro de mim, que prefiro calar. Alguns deles são só meus, e nem você pode me "tirar". Tenho esse direito.






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