AVISO

ISTO É UM DIÁRIO.

12 de abril de 2013

Estou escrevendo sem saber desde quando não escrevo. E assim posso dizer: há quanto tempo! Faz tanto tempo que não escrevo por escrever, que nem sei mais quando foi a última vez! Quando terminar de escrever ou olhar só por curiosidade rsrs Pois bem, diário... vim aqui não pra desabafar, mas pra conversar mesmo, por companhia enquanto como meu biscoito com meu copo de leite geladinho. Estou tranquila, não fosse um sono que me puxa pra ideia de ir logo tomar banho pra dormir, mas olho pro lado e vejo um texto do Weber que tenho de ler  e fazer um trabalho pra terça. É, as aulas do mestrado começaram, novas atividades estão à todo vapor, muitos planos, muitos projetos, oportunidades surgindo... estou com um pouco de medo, mas ao mesmo tempo feliz, realizada... ficar parada nunca foi o que eu quis, apesar dos meu desânimos, minhas deprês. Quanto à minha vida acadêmica, ela está me tomando muita energia, e todo esse turbilhão de coisas não estavam nos meus planos, pois eu achava que teria tempo de começar a pesquisa pra dissertação, mas o que me dissem os experientes e o que me parece, é que no primeiro ano é assim, a gente mal faz a pesquisa, só mexe aqui e acolá no projeto. Tinha bolado altos planos de leitura, mas foi tudo por água abaixo. Não sei se isso é negativo, porque tenho feito coisas bem interessantes no tempo que eu deveria estar lendo, mas fico preocupada. Tenho tido de ir todos os dias pra faculdade, tenho feito muitas coisas, tenho estado cansada demais, com sono, tido leituras densas, e assim o tempo pra realizar as atividades como leitura pra disciplina, fazer trabalhos, isso fica meio tenso demais. Acho que é normal, é o que dizem, ficar assim com essa sensação de cansaço contínuo. E só duas semanas se passaram! É só o começo. Assim como é só o início de uma outra vida que se iniciará. Os planos do cantinho só meu e dele, nossas coisas, nossa vida, tudo isso se torna a cada dia mais concreto. Começaremos a comprar nossas coisas juntos, e isso me deu um novo ânimo pra minha vida. Poder compartilhar desse ânimo com ele, com meus pais, isso não tem preço! O que me incomoda, além das coisas normais dessa fase de adaptação ao turbilhão do mestrado e da vida acadêmica fervilhando, é o fato de a mãe ainda estar internada. Ela tem feito muita falta aqui em casa, essa ausência dela, das coisas dela, me dão um arrepio de despedida, embora agora eu não tenha mais aquela mentalidade de que é o fim. Descobriram a doença dela, e estão tratando, pelo menos. Mas o que tem vindo junto com essa internação tem sido um problema aqui em casa, porque além disso, ela foi transferida pra um hospital de outra cidade. Sinceramente, sinto muito mais falta dela do que eu pensei que sentiria. Fico pensando no que ela deve ta sentindo, na dificuldade que ela tem de andar, agora, do corpo super frágil, do fato de agora ela precisar de ajuda pra comer e pra tomar banho...eu fico pensando no quanto é angustiante pra alguém se ver num estado desses, olhando pra trás, pelo que já viveu, pelas coisas que já fez, sendo do nada privada das poucas coisas que ainda podia fazer, privada de realizar atividades básicas e íntimas, como tomar banho e comer. Fico com muito medo de quando for a vez da mamãe, de ficar velhinha, entro meio que em pânico de pensar nisso, de pensar nela que, apesar dos problemas de saúde, anda, fala, é lúcida, ainda "jovem", come sozinha, toma banho sozinha, ser independente e tão extremamente sensível como ela é... não vai ser nada fácil, nem pra ela, muito mesmo pra mim, e não deve tá sendo nada simples pra mãe. Sábado faz duas semanas que ela tá internada. Não gosto dessa ausência que mais parece um outro tipo de ausência...

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