O importante é desconstruir sempre. Mas olhando de perto, depende do que você queira desconstruir. Um sentimento, ou um avião... é, depende mesmo! E lá vem a desconstrução. Mas também pode depender do sentimento e do avião. Mas veja só: o que é mais fácil de desconstruir então? Talvez seja um avião... ou não? Dessa passa porque não sei nada sobre aviões! Mas pode ser uma vaca, ou um batalhão... e afinal, para que serve a desconstrução? Para desconstruir...ou para reconstruir? Pode ser também, mas nem por isso precisa servir. Talvez desconstruir um sentimento, pra criar um novo ou reconstruir um antigo,assim se aplica a um avião! Não: mas pode ser fatal. E pode não ser para sempre, pois nada é para sempre. Nada dura, e isso é duro de acreditar. Pois é isso, o que dizem que é para sempre, sempre acaba. Mas ainda assim, o importante é desconstruir. Prefiro construir, e ao invés de desconstruir, demolir sem restar pedaços, quem sabe com uma implosão ou um empurrão! E vem a sensação de que o fim sempre recomeça, pois sempre ficam os escombros. E se fosse uma bomba atômica se assemelharia ao amor quando acaba, devastando tudo pela frente, sem piedade. O que é o amor e o que é a paixão, então? se de ambos sempre ficam as lembranças que podem ser esquecidas. O que seria, então, do amor e da paixão, se não houvesse atração? Para tudo tem que ter um começo, para poder continuar, ou terminar. Mas é de uma ilusão que as coisas grandes podem surgir, é também por causa de coisas pequenas que é preciso desconstruir.
Obs.: texto em co-autoria com Anderson Sampaio e Elidiane Amaral, com participação especial de Luana Carolina. =)
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